
Cartaz causou polêmica.
A Associação de Policiais e Bombeiros e de seus familiares do Estado da Bahia (ASPRA) emitiu uma nota, nesta terça-feira (23), em repúdio ao cartaz de um evento promovido pelo Diretório Central dos Estudantes da Univasf (DCE), União Nacional dos Estudantes (UNE) e a organização Tempo de Mudar.
A imagem, que foi divulgada em redes sociais do DCE da Univasf, faz publicidade sobre uma roda de conversa com o título: “Democracia na berlinda: A ofensiva fascista no Brasil” e mostra uma pessoa vestida com as cores da bandeira do Brasil caída no chão algemada e um policial fardado com uma arma em punho, como se acabasse de realizar um disparo.
Segundo a nota de repúdio da ASPRA regional de Juazeiro, a comunidade policial foi surpreendida com perplexidade ao cartaz do evento. “O cartaz traz uma imagem altamente preconceituosa contra a classe de trabalhadores que mais sofre violência no Brasil”, diz a nota.
Além disso, a associação afirma que a categoria “é que garante também o cumprimento das ordens judicias e por isso, em última instância, todos os direitos fundamentais da nossa Constituição, como também, a segurança dos participantes do evento citado”.
Providências Jurídicas
A ASPRA disse ainda, no documento, que o corpo jurídico da instituição foi acionado “para tomar as medidas judiciais cabíveis, como também, para notificar os organizadores sobre as ilegalidades”.
Nosso blog entrou em contato com o DCE da Univasf e a UNE e aguarda resposta.
Confira a nota na íntegra
“NOTA DE REPÚDIO AO CARTAZ DO EVENTO DEMOCRACIA NA BERLINDA: A OFENSIVA FASCISTA DO BRASIL
Com perplexidade que a comunidade policial foi surpreendida hoje com um cartaz de evento promovido pelo Diretório Central dos Estudantes da Univasf – DCE, União Nacional dos Estudantes – UNE e uma organização intitulada Tempo de Mudar.
O cartaz traz uma imagem altamente preconceituosa contra a classe de trabalhadores que mais sofre violência no Brasil: por ser policial, o CIDADÃO vive em média 6,2 anos menos do que a população em geral, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Sim, o policial é um cidadão e teve sua imagem ilegalmente atacada pelos organizadores do evento. A falta de conhecimento, fetiche ou dolo leva o grupo atribuir a violência e a “ofensiva fascista” aos policiais, sendo que estes são os principais garantidores da ordem democrática constitucional brasileira, quem assegura o direito à vida, arriscando a sua própria vida por quem não conhece, mas que jurou defender.
Essa classe é que garante também o cumprimento das ordens judicias e por isso, em última instância, todos os direitos fundamentais da nossa Constituição, como também, a segurança dos participantes do evento citado.
O Brasil vive um momento perigoso de acirramento de ânimos, quando muitos, sob o manto da liberdade de expressão, atacam gratuitamente as instituições e os valores sempre tão caros ao povo brasileiro.
Nossa democracia é sólida, atacar suas instituições e promover a divisão do povo que é contrário à liberdade.
Nosso corpo jurídico já foi acionado para tomar as medidas judiciais cabíveis, como também, para notificar os organizadores sobre as ilegalidades.
Agitar mais o clima nacional, jogando parte da população contra a polícia, é estratégia sórdida, digna de repúdio, tendo objetivo obscuro e antidemocrático.
ASPRA BAHIA
Regional Juazeiro
Diego Mendes
Coordenador Regional
Soldado PM 1ª Classe.”
3 Comentários
Gabriel
23 de outubro de 2018 at 23:32Oxente, nera eles que reclamavam de mimimi e coitadismo? Ora, ora…
Francisco
24 de outubro de 2018 at 05:52Esse povo deveria ir trabalhar, ao invés de divulgar fale new político com essa desculpa esfarrapada de debate
João freire
25 de outubro de 2018 at 08:34Isso aí deve ter sido ideia de esquerdopatas incomadinhos que não têm o que fazer, passam o dia na faculdade fumando maconha. São a escória camuflada da sociedade, são os estudiosos que não estudam, são os pensantes que não pensam, são os falantes que não falam, vomitam palavras o dia inteiro.