ASA construirá 50 mil reservatórios para universalizar o acesso à água no nordeste e Minas Gerais

Rumo à universalização da água para consumo humano e produção de alimentos saudáveis no Interior do Nordeste e de Minas Gerais, a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) irá construir mais 50 mil reservatórios.

Essa conquista é fruto do edital do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) vencido pela Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) – personalidade jurídica da ASA.

O termo de colaboração do Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água, conhecido como Programa Cisternas, contemplará a implementação de reservatórios com capacidade para armazenar 16 mil e 52 mil litros de água.

O primeiro modelo atende às necessidades básicas da família, como beber e cozinhar (1ª água), enquanto o segundo é destinado à irrigação e à criação de animais para comercialização (2ª água).

Conforme o edital, cada Estado receberá novas cisternas de acordo com o número de famílias rurais do Cadastro Único (CadÚnico) sem acesso à água e que estejam dentro dos critérios socioeconômicos do governo gederal. Em números absolutos, a Bahia terá mais tecnologias construídas (10.969), seguida do Ceará (10.701) e de Pernambuco (6.779). O investimento total do governo será de R$ 500 milhões.

Ao todo 225 mil pessoas – incluindo membros de comunidades tradicionais e povos originários considerados públicos prioritários do Programa Cisternas – serão diretamente beneficiadas com a possibilidade de estocar 736 mil metros cúbicos (m³) para consumo humano e 208 mil m³ para produção agrícola.

Segundo o coordenador executivo da ASA, Cícero Félix, esse novo volume de implementações significa mais qualidade de vida e dignidade para quem vive no Semiárido, região mais seca do país e uma das mais suscetíveis aos efeitos da emergência climática.

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