Resgatada por pai e filho no rio São Francisco, em Petrolina, Sertão de Pernambuco, a cachorra Negona reencontrou o tutor. Responsável por salvar o animal de um possível afogamento, na tarde do domingo (12), o perito automotivo David Ferreira foi em busca da cadelinha e descobriu que ela estava bem, na orla de Juazeiro, na Bahia.
De acordo com David, o tutor de Negona é pescador. Eles moram em uma pequena ilha no Velho Chico, com outra cadelinha. A cachorra teria entrado no rio para ir atrás do tutor, que havia mergulhado para pescar.
“A Negona é acostumada a andar com ele no barco e ele não entendeu como aconteceu isso. Ele estava mergulhando, deixou ela na ilha, como a outra pequena ficou, e ela deve ter ido atrás dele. Como ele pesca mergulhando, tanto de dia como de noite, para sobreviver, aconteceu isso”, diz David.
Segundo David, a distância da ilha em que o tutor e Negona estavam para o local onde a cachorra foi resgatada, é de 3 km. “Ela ficou 3 km à deriva. Parece mentira, mas é verdade. É incrível”. O reencontro entre Negona e o tutor também é surpreendente. “Ela pulou no rio quando viu o barco dele passando”, conta David, que elogia a forma como a cachorra é tratada pelo pescador.
“Ele cuida muito bem dela. Ela é limpinha, não tem pulga, marcas, e ela adora ele. Ela anda na ponta do barco dele, por isso ela ficou tranquila quando transferimos ela no jet”. No domingo (12), Davi Ferreira e David Ferreira Filho, de 11 anos, partiam para mais um domingo de passeio de moto aquática no rio São Francisco. No entanto, a aventura de pai e filho ganhou um capítulo inesquecível.
“Ao passarmos pela orla de Petrolina, cerca de uns 200 metros da margem, meu filho avistou esse animalzinho muito cansado a cerca de uns 50 metros de onde estávamos passando. Imediatamente ele me mostrou e eu fiquei surpreso e me perguntando enquanto seguia até ela, como ela foi parar tão longe assim das margens”, destaca.
O resgate da cachorrinha foi filmado. David se aproxima e David Filho consegue retirar o animal do rio. “Levamos ela em segurança até a margens do rio onde, vários banhistas lá estavam. Eles sem entender nada nos olharam com a cara de assustados, aí eu expliquei, o que tinha acontecido e eles nos aplaudiram. Deixamos ela lá e fomos embora”.
Fonte G1 Petrolina
