
Aproximação enfraquece discurso de “Golpe”
Parte dos integrantes do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) tem se manifestado a favor de uma possível aliança da legenda com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) para a disputa do Governo Estadual. A aproximação acontece mesmo após o PSB-PE ser um dos principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, quando os cincos deputados do partido votaram a favor do processo, na época, além de um senador.
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Em reunião nessa quinta-feira (03) com um grupo nacional sobre as eleições, uma ala do PT defendeu a proposta de aliança do partido com o Governador Paulo Câmara (PSB-PE) no Estado. Outro lado do PT entende ser inviável a aliança justamente por entender o peso que o PSB teve na queda de Dilma em 2016. Marilía Arraes, que defende a candidatura própria do partido no estado, esteve no encontro.
Caso a aliança se confirme, o discurso de “golpe” – comumente utilizado pelos políticos petistas – sofrido pela ex-presidente deve enfraquecer, já que o PT entraria em contradição apoiando um dos partidos que foi diretamente responsável pela concretização do impeachment.
Definição de nome para disputa ao Governo
Dividido desde o ano passado entre o PSB e a candidatura própria, o PT marcou para 12 de maio um congresso para definir um nome para a disputa do Governo Estadual. Apesar disso, petistas ponderam que, mesmo que um candidato seja escolhido – além de Marília Arraes, foram inscritos o deputado estadual Odacy Amorim e o militante José de Oliveira -, a executiva nacional precisa homologar o resultado e pode intervir pela aliança.