https://youtu.be/7pdwkVqNCB0
Um aluno, menor de idade, da escola estadual Moisés Barbosa, que fica no bairro Areia Branca, em Petrolina (PE), foi agredido por outros jovens nessa quarta-feira (18) dentro da unidade educacional. As agressões foram filmadas por outros adolescentes que estavam no local.
A confusão teria começado após uma discussão entre a vítima e outro aluno. Na saída, enquanto esperava um ônibus, quatro jovens pularam o muro da instituição e começaram as agressões. Não foi possível identificar se os agressores também eram alunos ou se entraram na escola sem autorização.
A mãe da vítima postou em suas redes sociais vídeos do momento das agressões e fotos do filho com vários hematomas espalhados pelo corpo. Segundo a genitora, a confusão aconteceu dentro da escola. Além disso, ela afirma que o diretor da instituição mandou o jovem trocar a farda, pois a que usava estava com muito sangue, e mandou ele para casa.
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De acordo com a mãe, a direção da escola não a informou sobre a agressão. “Ligaram para mim e disseram que meu filho tinha entrado em uma confusão e que eu fosse à escola. Ele não me disse que meu filho havia sido agredido”.
“Meu filho chegou em casa com marcas no corpo, agredido e eu tirei fotos. Compareci na escola e o que me foi dito é que não tinha como garantir a segurança do meu filho dentro da escola. Fui orientada a procurar outra escola para ele. Além disso, disseram que não adiantava eu ir à policia ou procurar a Vara da infância”, disse.
Ela relatou ainda que seu filho está em casa e com medo de voltar para a escola. “Meu filho errou porque empurrou o outro aluno e eu não aceito isso. Mas cadê a segurança das escolas? O segurança dessa escola estava onde? E o diretor? Ele estava lá dentro na hora da agressão. Quer dizer que vão esperar matar um aluno para poder chegar a segurança da escola? O diretor da escola só pensou na reputação da escola dele, em momento algum ele mostrou preocuação com meu filho”, afirmou.
A mãe do jovem foi à delegacia do Ouro Preto, mas foi orientada a procurar a delegacia da Polícia Civil para que sejam tomas as medidas cabíveis.