Aliança entre facções criminosas é desfeita e eleva risco de violência

(Foto: Ilustração)

A aliança temporária entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), estabelecida em fevereiro com a promessa de reduzir conflitos e manter operações ilícitas, chegou ao fim.

O rompimento foi anunciado oficialmente por meio de “salves” – comunicados divulgados nas redes sociais das facções. Na segunda-feira (28), o PCC declarou o fim do pacto, alegando que a decisão se deu por “questões que atentam contra a ética do crime”.

O CV também confirmou o rompimento em uma circular online, enfatizando a manutenção de suas regras internas e alertando para sanções severas contra membros que desrespeitarem o estatuto, com ou sem trégua em vigor.

Embora a maioria das mensagens tenha adotado um tom de encerramento pacífico, um comunicado específico do CV em Santa Catarina rompe com essa linha, anunciando hostilidades explícitas e afirmando: “o PCC é nosso inimigo até o fim”.

O fim do acordo reacende o alerta nas forças de segurança pública, com expectativa de aumento na violência, especialmente nas periferias urbanas e dentro do sistema prisional, onde as disputas territoriais tendem a se intensificar após rompimentos como este.

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