
(Foto: Ilustração)
Os três homens acusados do assassinato do jogador pernambucano Thiago Oseas Tavares da Silva, de 18 anos, serão submetidos a um júri popular no Acre.
O atleta foi assassinado em 31 de março deste ano em Rio Branco, após postar uma foto fazendo um gesto de “amor e paz”, que pode ter sido mal interpretado e associado a uma facção criminosa local.
A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco analisou depoimentos recolhidos durante uma audiência de instrução realizada em 8 de outubro, os quais reforçaram a materialidade do crime. Os réus optaram por permanecer em silêncio durante a audiência.
A decisão do tribunal sugere que o crime foi motivado por conflitos entre facções criminosas, com os acusados acreditando que a vítima estava associada à organização rival, conhecida como Comando Vermelho.
O documento classifica o ato como uma atividade de extermínio, uma vez que os acusados eram membros da facção “Bonde dos Treze”, que dominava a área onde o crime ocorreu.
Os três indivíduos responderam por homicídio com motivo de torpe mediante emboscada, constrangimento ilegal, corrupção de menores e organização criminosa.
Fonte Folha PE