Pesquisa aponta que metade dos brasileiros acredita que picanha está mais cara no governo Lula

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta segunda-feira (30), mostra que metade da população brasileira acredita que a picanha ficou mais cara durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que o produto era mais acessível no governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a pesquisa, 33,2% dos entrevistados dizem que o preço da picanha está “muito mais alto” sob o governo atual, enquanto 16,8% afirmam que está “um pouco mais alto”. Outros 21,7% disseram não ter notado mudanças, e 17,9% afirmam que os preços caíram — sendo 14,1% que veem queda leve e 3,8%, acentuada. 10,5% não souberam ou preferiram não opinar.

A pesquisa também apontou que 67,1% dos brasileiros não acreditam que a maioria da população terá condições financeiras de comprar picanha e cerveja até o fim do governo Lula, promessa que se tornou símbolo da campanha petista em 2022. Por outro lado, 26,3% mantêm esperança de melhora nesse sentido, enquanto 6,6% não souberam responder.

O levantamento também investigou a percepção geral sobre o custo da feira e produtos alimentícios em geral: 71,4% dos brasileiros afirmam que os alimentos ficaram mais caros no atual governo. Para 17,2%, não houve mudança, e 9,4% disseram que os produtos ficaram mais baratos. 2,1% não opinaram.

O instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores, entre os dias 18 e 22 de junho, em 162 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um grau de confiança de 95%.

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