Abin paralela: PF indicia Bolsonaro, Ramagem e Carlos Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana, a conclusão do inquérito que investigou a existência de uma estrutura paralela e ilegal de espionagem dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Conhecida como “Abin paralela”, a suposta estrutura teria sido utilizada para monitorar adversários políticos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o relatório final da PF, foram indiciados Jair Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente. Além deles, outras 32 pessoas também teriam sido incluídas na lista de indiciados.

A investigação aponta que, entre os anos de 2019 e 2021, a Abin teria sido utilizada de forma indevida para acompanhar, de maneira sigilosa e sem respaldo legal, pessoas consideradas opositoras ao governo, em ações que teriam ocorrido sob o comando de Alexandre Ramagem.

O caso agora está sob análise do STF, que deve avaliar os próximos desdobramentos jurídicos com base nos indícios e provas apresentados pela Polícia Federal.

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