
(Foto: Ilustração)
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, na terça-feira (15), a revisão dos limites de renda para as três faixas do programa Minha Casa, Minha Vida. A mudança visa ampliar o número de famílias atendidas e reduzir os juros para os beneficiários já contemplados.
Com a atualização, a Faixa 1 terá o teto de renda ampliado de R$ 2.640 para R$ 2.850. Já a Faixa 2 passa de R$ 4.400 para R$ 4.700, enquanto a Faixa 3 sobe de R$ 8.000 para R$ 8.600.
A proposta, elaborada pelo Ministério das Cidades, prevê beneficiar cerca de 100 mil famílias com a redução das taxas de juros, já que as faixas possuem condições de financiamento diferenciadas. A medida terá impacto orçamentário estimado em R$ 5,45 bilhões.
De acordo com o ministério, caso o impacto previsto se confirme nos próximos meses, será solicitado um ajuste no orçamento durante a reformulação prevista para junho.
O último reajuste nos limites de renda havia sido feito há quase dois anos, mas contemplou apenas as Faixas 1 e 2, deixando a Faixa 3 inalterada. Com o crescimento da renda média da população, o governo avalia que a mudança é necessária para manter o equilíbrio na concessão de benefícios e subsídios do programa habitacional.
No modelo atual, famílias enquadradas na Faixa 1 podem receber subsídios de até R$ 55 mil para a entrada do imóvel e acessar financiamentos com juros entre 4% e 5% ao ano. Ao migrar para a Faixa 2, os subsídios são reduzidos ou eliminados, e os juros sobem para até 7% ao ano.