Plenário da Alepe debate saúde mental e conscientização sobre epilepsia

Na sessão plenária desta quarta-feira (26), parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) destacaram a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e a necessidade de combater o estigma da epilepsia.

A deputada Socorro Pimentel (União) alertou para o aumento dos afastamentos laborais por transtornos mentais em 2024, citando que cerca de 500 mil trabalhadores deixaram seus postos devido a depressão e ansiedade. Ela destacou fatores como os impactos da pandemia, a precarização do trabalho e a sobrecarga profissional, além do peso extra suportado pelas mulheres, que representam 68% dos afastamentos. Para enfrentar o problema, a parlamentar protocolou o Projeto de Lei nº 2698/2025, que propõe a obrigatoriedade da avaliação e gestão dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho.

Já o deputado Luciano Duque (Solidariedade) aproveitou o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia para reforçar a importância de disseminar informações sobre a doença e combater o preconceito. Ele citou a Lei nº 18.319/2023, de sua autoria, que estabelece a Política Estadual de Prevenção, Assistência e Informação à Crise Convulsiva em Pernambuco, prevendo campanhas educativas e capacitação de profissionais de saúde e educação.

Além desses temas, a sessão também abordou a decisão do STF de aceitar denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e a votação na Câmara de Vereadores de Floresta contra o aumento do número de secretarias municipais.

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