O Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) rejeitou nesta segunda-feira (25) as emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025), apresentadas pelas deputadas Dani Portela (PSOL), Delegada Gleide Ângelo (PSB) e pelo deputado Waldemar Borges (PSB).
As propostas, já descartadas pela Comissão de Finanças, foram levadas a votação após recursos dos autores.
As emendas propuseram o remanejamento de recursos para áreas como segurança pública, direitos das mulheres e fortalecimento de órgãos estaduais, pagamentos verbais destinados à comunicação, tecnologia e gestão fazendária do Governo Estadual.
Principais propostas de emendas
A delegada Gleide Ângelo recomendou a transferência de R$ 43 milhões da Secretaria de Comunicação para viabilizar a contratação de 693 policiais penais aprovados em concurso. Segundo a parlamentar, a falta de eficiência compromete a segurança nos presídios, destacando que apenas 1,7 mil dos 4 mil cargos criados ocupados.
Já Waldemar Borges propôs R$ 16,5 milhões adicionais para órgãos como o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) e a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Borges argumentou que os valores representam apenas 0,03% do orçamento estadual de R$ 56 bilhões e não afetariam as políticas públicas de gestão estadual.
Outros parlamentares, como Coronel Alberto Feitosa (PL) e Joel da Harpa (PL), também defenderam as emendas. Feitosa enfatizou que os ajustes fazem parte do papel legislativo, enquanto Joel destacou a necessidade de sensibilidade por parte da bancada governamental.
Apesar dos argumentos, as emendas foram rejeitadas pela maioria dos deputados, mantendo a proposta original enviada pelo Poder Executivo.