
(Foto: Ilustração)
A partir desta terça-feira (1º), os consumidores brasileiros terão um aumento significativo na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a mais alta do sistema, o que resultará em um acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A decisão da Aneel foi tomada em função do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e da alta nos preços da energia no mercado. Segundo a agência, o sistema de bandeiras tarifárias tem como objetivo sinalizar aos consumidores os custos variáveis da geração de energia e incentivar o consumo consciente
O sistema de bandeiras tarifárias é composto pelas cores verde, amarelo e vermelho, em patamares 1 e 2. A cor verde indica que não há custos adicionais na tarifa, enquanto a amarela e a vermelha representam custos variáveis, sendo a vermelha patamar 2 a mais alta.
A bandeira vermelha patamar 2 indica que as condições de geração de energia estão mais complexas, com maior utilização de fontes térmicas, que são mais caras. Essa situação se deve a fatores como a seca prolongada, que reduz o nível dos reservatórios das hidrelétricas, e a alta nos preços do gás natural, utilizado para gerar energia em usinas térmicas.
Para minimizar o impacto do aumento na conta de luz, os consumidores podem adotar algumas medidas, como:
Reduzir o consumo de energia: Diminuir o tempo de uso de aparelhos eletrônicos, optar por lâmpadas LED, desligar os aparelhos da tomada quando não estiverem em uso e utilizar equipamentos mais eficientes.
Negociar a dívida: Se o consumidor possui alguma dívida com a distribuidora de energia, negociar o pagamento pode ser uma forma de evitar o corte do fornecimento e obter descontos.
Comparar as ofertas: Pesquisar as diferentes opções de planos e tarifas oferecidas pelas distribuidoras pode ajudar a encontrar a melhor opção para o seu perfil de consumo.
É importante ressaltar que a bandeira tarifária é um mecanismo dinâmico e pode ser alterado a qualquer momento, dependendo das condições de geração de energia. Por isso, é fundamental acompanhar as informações divulgadas pela Aneel e pelas distribuidoras de energia.