Conflito no Pontal do Maracaípe reacende debate na Assembleia Legislativa de Pernambuco

O embate entre trabalhadores e proprietários de terrenos no Pontal do Maracaípe, localizado em Ipojuca, na Região Metropolitana, voltou a ser tema de discussão durante a reunião plenária desta terça-feira (4) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O assunto já havia sido debatido em uma audiência pública da Comissão de Cidadania da Alepe no último mês.

Na ocasião, o diretor-presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), José Anchieta dos Santos, anunciou a decisão de remover um muro que bloqueava o acesso de trabalhadores locais e banhistas à praia, e também mencionou a intenção de confiscar câmeras de vigilância instaladas nos arredores da propriedade.

Durante seu pronunciamento na tribuna, o deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) criticou as declarações de Anchieta, argumentando que a propriedade em questão é reconhecida pela própria CPRH, além do Ibama e das Justiças Federal e Estadual. Ele defendeu o uso das câmeras de vigilância como medida de segurança e preservação ambiental.

Feitosa expressou preocupação com o que considerou uma incitação à invasão de propriedade privada e à violação do direito constitucional de propriedade. Embora reconheça a necessidade de trabalho e amparo social, o deputado enfatizou que essas ações não devem ocorrer em áreas privadas.

Ele fez um apelo para que a governadora Raquel Lyra exija uma retratação pública ou exonere o representante da CPRH, destacando a importância de respeitar os direitos dos proprietários de terra.

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