Na reunião plenária da quarta-feira (29), os parlamentares expressaram fortes críticas ao governo do presidente Lula, focando em questões de segurança pública, educação e política econômica. O destaque foi dado à avaliação de vetos presidenciais na sessão conjunta da Câmara e do Senado ocorrida na última terça-feira (28).
O Coronel Alberto Feitosa comemorou a derrubada do veto presidencial ao projeto que impõe restrições às saídas temporárias de presos, popularmente conhecidas como “saidinhas”.
Segundo Feitosa, a manutenção do veto do ex-presidente Jair Bolsonaro aos crimes previstos na Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, que inclui a divulgação de notícias falsas em campanhas eleitorais, foi uma vitória. Ele argumentou que essa decisão protege a liberdade de imprensa e a atuação dos políticos.
Renato Antunes (PL) criticou a gestão do Governo Federal em relação à greve dos professores das universidades e institutos federais, que já dura mais de 70 dias. Ele destacou a contradição de um governo historicamente pró-sindicado, que agora parece ignorar as demandas dos professores. Antunes lamentou a política educacional atual e causou o desejo dos professores devido à falta de aumentos salariais em 2024.
Antunes comentou: “Na contramão de um governo que sempre foi pró-sindicados, vemos agora a gestão federal virando as costas para os sindicatos. Hoje, infelizmente, temos uma política desastrosa de educação e professores desestimulados, com aumento zero em 2024.”
Coronel Alberto Feitosa reforçou as críticas de Antunes, apontando o abandono dos sindicatos de professores que apoiam a eleição do presidente Lula. Ele fez a insatisfação dos sindicatos com a gestão atual e convocou os deputados estaduais do PT para debater esses temas na próxima reunião plenária, marcada para segunda-feira (3).
Renato Antunes também criticou a política econômica do Governo Lula, chamando os deputados estaduais do PT para uma discussão aberta sobre esses assuntos.
As críticas ao Governo Lula destacam a insatisfação de alguns parlamentares com a gestão federal, especialmente em áreas como segurança pública, educação e política econômica.