Polícia Federal apreende drogas camufladas em carregamento de mangas de empresa de Petrolina

 

A Polícia Federal, em operação conjunta com a Receita Federal, apreendeu na tarde do sábado (20), no Porto de Natal, 265 kg de cocaína, que estavam camuflados num carregamento de mangas e que tinha como destino o porto de Roterdã, na Holanda. Não houve prisões.

 

A apreensão ocorreu durante uma fiscalização de rotina que envolveu o uso de cães detectores de drogas, além de técnicas de análise e cooperação entre a PF e a Receita Federal.

 

A cocaína apreendida foi recolhida para o depósito da Polícia Federal, que dará prosseguimento às investigações e irá instaurar inquérito policial com o objetivo de identificar os responsáveis pela ação criminosa.

O que disse o Grupo Argo?

 

Em nota, divulgadas nas redes sociais da empresa, o Grupo Argo esclareceu que o contêiner tinha características de que havia sido violado. ” A presença de drogas em um contêiner carregado com frutas da Argo, com indicação de violação. O contêiner foi aberto no porto e confirmado que o mesmo havia sido violado para que a droga fosse inserida na carga e, assim, a Argo acabou sendo mais uma vítima da ação de uma quadrilha, que já está sob investigação federal”, expos na nota.

A empresa destacou ainda que está a inteira disposição das autoridades para colaborar com as investigações policiais e demais órgãos envolvidos, aguardando o desfecho do caso.

Confira a nota da empresa na íntegra

Por meio desta nota, O Grupo Argo vem à público esclarecer aos seus colaboradores, fornecedores, parceiros e sociedade o ocorrido no dia 20 de novembro de 2021.

Numa operação de combate ao crime de tráfico internacional de drogas, a Polícia Federal e a Receita Federal identificaram, no dia citado, a presença de drogas em um contêiner carregado com frutas da Argo, com indicação de violação. O contêiner foi aberto no porto e confirmado que o mesmo havia sido violado para que a droga fosse inserida na carga e, assim, a Argo acabou sendo mais uma vítima da ação de uma quadrilha, que já está sob investigação federal.

Esclarecemos que, para prevenção de qualquer problema, há alguns anos, já possuímos protocolos e procedimentos internos, como: após o carregamento, todas as cargas são lacradas e têm a sua temperatura e trajeto monitorados durante todo o percurso ao porto; filmagem e controle da embalagem e carregamento das cargas. Estes procedimentos ajudaram a Polícia Federal e Receita Federal a identificarem que o contêiner em questão teve seu lacre rompido antes de chegar ao porto e acenderam a suspeita.

Infelizmente, várias empresas do segmento de frutas têm sido vítimas de situação semelhante. Em alguns casos, os contêineres são violados dentro do próprio porto.

Além do prejuízo financeiro e comercial decorrente da não exportação da mercadoria, há ainda os danos causados pela imagem das empresas exportadoras, bem como para o setor de fruticultura de exportação.

O Grupo Argo possui 17 anos de mercado, atuando no ramo de comercialização e exportação de frutas, tendo como principais pilares para o nosso sucesso: honestidade, transparência e compromisso com nossos clientes, parceiros e colaboradores.

O Grupo Argo está a inteira disposição das autoridades para colaborar com as investigações policiais e demais órgãos envolvidos, aguardando o desfecho do caso.

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