A Polícia Civil de Pernambuco identificou que uma funcionária da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) desviou pelo menos R$ 1,2 milhão da folha de pagamento entre 2021 e 2022. Ela, que trabalhava no setor desde 2018, levantou suspeitas da própria empresa, que denunciou o caso.
Então, a 2ª Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), sob direção do delegado Diego Pinheiro, começou a investigá-la em 16 de março de 2022. Foi identificado que a funcionária aumentava o próprio salário, de R$ 7 mil, em duas ou três vezes por mês e que inseria no próprio contracheque benefícios que não tinha direito, como diárias e verbas indenizatórias.
Ainda segundo a corporação, ela adulterou o cadastro de dois ex-servidores da Compesa, trocando por dados de duas pessoas ligadas a ela, que passaram a receber salários de até R$ 30 mil. Depois, os valores eram sacados e repassados à funcionária.