Casa Nova-BA: grávidas vão ter nova Caderneta da Gestante com dicas de prevenção ao Aedes

Grávidas

As grávidas do município de Casa Nova-BA, inscritas no Sistema Único de Saúde, o SUS, vão passar a receber a nova Caderneta da Gestante, lançada pelo Ministério da Saúde. O documento é utilizado para registrar consultas, exames e vacinas no período de gestação das mulheres.

A nova Caderneta da Gestante traz informações importantes sobre prevenção contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como o Zika vírus. Em todo estado da Bahia, mais de 223 mil cadernetas vão ser entregues.

No documento, vai ser possível tanto a mulher quanto o parceiro, fazer anotações como cuidados importantes durante a gestação, sinais de trabalho de parto, cuidados com recém-nascido e amamentação.

A caderneta vai estar disponível em todos os serviços de saúde do município que realizam pré-natal pelo SUS.

Em Casa Nova os bairros Vila Massu, Cohab Nova, Cohab Velha e a região do Centro estão sofrendo com infestação do Aedes. Agentes de saúde e endemias percorrem as ruas do município para combater o mosquito. Mas, é preciso que a população coopere e abra as portas das casas para a visita dos agentes.

Cerca de três milhões e duzentas mil novas Cadernetas da Gestante estão sendo impressas e distribuídas em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, o investimento é de três milhões e 700 mil Reais.

Projeto de Lei propõe distribuição de repelente para grávidas em Pernambuco

Microcefalia

Um Projeto Lei do deputado Cleiton Collins (PP) propõe a distribuição gratuita de repelentes para grávidas atendidas em maternidades públicas de Pernambuco. A intenção, segundo decreto publicado no Diário Oficial de Pernambuco, visa cumprir orientação do Ministério da Saúde em relação à prevenção do contágio pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que é o uso tópico do repelente industrial.

Conforme a PL 686/2016, encaminhada para apreciação do Plenário da Casa, o repelente seria distribuído gratuitamente para as gestantes que assim solicitarem durante todo o período da gestação, diretamente à interessada ou a um representante. O autor do projeto justifica que existe uma grande preocupação com as gestantes, em função dos casos de microcefalia, relacionado com o zika vírus.

“A microcefalia é uma doença grave e incurável que se define pela restrição do crescimento do cérebro do bebê”, destaca o decreto. O diagnóstico da doença pode ser feito tanto durante a gestação, através do exame de ultrassonografia, quanto após o nascimento do bebê, por meio da medição do tamanho da cabeça da criança.

DADOS – Estima-se que 70% das famílias com casos notificados estão em situação de extrema pobreza, segundo estudos. Dados do Ministério da Saúde, divulgados em 17 de fevereiro, mostram que 1.203 casos eram investigados em Pernambuco – no Brasil, havia a investigação de 3.935 ocorrências.

Pernambuco foi primeiro estado a identificar suspeitas de microcefalia no país e os casos investigados no Estado representam 30,5% do total registrado em todo o país, liderando essa lista. O Nordeste é a região com maior número de ocorrências sob investigação, com 3.180 (80,8%) casos.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, Pernambuco também possui o maior número de casos confirmados, sendo 182. O valor representa 35,8% de todo o Brasil, que tem 508 ocorrências. Consequentemente, a região Nordeste tem o maior número de casos do país. São 494, ou seja, 97,2% das ocorrências. Mais informações: http://goo.gl/r3ylM2.

POLÍTICA ESTADUAL – Um outro Projeto de Lei do deputado de  Cleiton Collins visa criar uma política estadual de prevenção e combate das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no Estado de Pernambuco.

Segundo o decreto da PL 687/2016, entre outros itens, a política geraria e implementaria mecanismos de cooperação entre o Estado e os municípios para o desenvolvimento de ações conjuntas de prevenção e combate á proliferação do mosquito. Além disso, a participação da sociedade seria incentivada e mecanismos eficazes de fiscalização e eliminação dos focos do mosquito, criados

Com informações de Jc Online

Superbactéria fecha emergência do IMIP no Recife

imip gravida recife

A emergência obstétrica do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) estaria fechada desde o início desta semana. A medida teria sido tomada após ser detectada a presença de uma superbactéria na UTI neonatal do Instituto. O fechamento da unidade estaria sobrecarregando outros hospitais da rede pública, como o Hospital Agamenon Magalhães, o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam),  Hospital das Clínicas, além das maternidades municipais.

Procurada pela reportagem, a assessoria do  IMIP afirmou, em nota, que “a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal encontra-se no momento com internamento restrito em decorrência das atividades de desinfecção do referido serviço, com previsão de retornar ao pleno funcionamento nas próximas 24 horas”. Por sua vez, profissionais do Cisam confirmaram que o Imip estaria fechado por conta do “agente infeccioso”.

No Agamenom Magalhães (HAM), as grávidas estariam se amontoando na triagem e no corredor do quarto andar do prédio, onde fica o centro obstetrício. “Nesta quinta-feira, há 54 grávidas prontas para dar a luz, sendo preparadas pelas enfermeiras e técnicas para o parto, enquanto a capacidade é para 15 pacientes”, disse um funcinário do HAM que não quis se identificar. Segundo ele, o setor de triagem, que funciona no térreo da unidade, também estaria lotado.

De acordo com o funcionário do HAM, por conta da superlotação, até mesmo a sala expurgo, utilizada para armazenar dejetos, estaria sendo utilizada para receber as pacientes. Segundo profissionais da enfermagem do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), há uma sobrecarga maior nos hospitais da rede pública por conta da superbactéria. “São poucos leitos e muita mulher. Nós já trabalhamos com a superlotação. Então quando fecha uma UTI sobrecarrega ainda mais hospitais da rede”, relata Benita Spinelli, que trabalha na superintendência de enfermagem do Cisam.

“A enterocolite é o agente que causa a infecção. Nesses casos é preciso fechar a UTI para evitar novos riscos”, explica a gerente da enfermagem obstétrica do Cisam, Carla Cristina.

Com informações Diário de Pernambuco

Ministro da Saúde descarta ideia de bolsa repelente para grávidas

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, descartou nesta sexta-feira (15) a distribuição de repelentes para todas as grávidas do país. A entrega foi anunciada em dezembro pelo governo, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

O ministério voltou atrás na estratégia, segundo o ministro, porque os laboratórios brasileiros não têm capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuição a todas as grávidas do país. Castro disse que agora serão definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.

“O Exército Brasileiro nos passou a informação de que tinha um laboratório que produzia repelentes para os soldados e deu entender que teria capacidade de produzir isso para o Brasil. E qual foi a conclusão que nós chegamos? O Exército e todos os laboratórios do país que consultamos, de um a um, todos juntos, não estão preparados para produzir essa quantidade de repelente que nós precisamos de imediato”, explicou.

Antes da mudança de plano, a ideia do ministério era começar a distribuição de repelente até fevereiro, auge do verão, quando o Aedes aegypti atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya. (Com informações da EBC)

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