Um mês após assassinato de ex-ator mirim em destino turístico da BA, dois suspeitos de envolvimento no crime seguem foragidos

Neste domingo (24), completa um mês que o ex-ator mirim João Rebello foi morto a tiros em Trancoso, distrito turístico de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Durante os 30 dias de investigação, um homem se entregou à polícia e outros dois seguem foragidos. O delegado responsável pelo caso, Bruno Barreto, informou que não há novidades sobre o caso.

João tinha 45 anos, era DJ e morava na cidade. Ele foi morto dentro do próprio carro, em 24 de outubro deste ano. Testemunhas contaram que três homens passaram de moto, atiraram contra ele e fugiram.

Desde o início, as investigações apontaram que João havia sido morto por engano, pois ele não tinha nenhuma ligação com a criminalidade. Segundo a polícia, o objetivo dos suspeitos era matar um outro homem, que se parece com João e tem um carro parecido com o dele.Esse homem, que não teve a identidade revelada, havia recebido ameaças de traficantes locais e frequentemente estacionava no local exato onde o carro de João Rebello estava no dia do crime: em frente à residência de um familiar.

O corpo do ex-ator mirim foi velado e enterrado em 27 de outubro, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A família e atores como Patrícia Travassos, Nívea Stelmann e Ana Paula Tabalipa estiveram na última homenagem.Duas missas de 7º dia foram realizadas em 1º de novembro, na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no Rio de Janeiro, e na Igreja São João Batista, no Quadrado de Trancoso, na Bahia.

Três homens foram identificados como suspeitos do crime:
– Felipe Souza Bruno (conhecido como Zingue);
– Anderson Nascimento Sena (conhecido como Danda);
– Wallace Santos Oliveira (conhecido como WL).

Wallace Santos Oliveira se entregou à polícia no dia 31 de outubro. Os outros dois suspeitos estão foragidos. De acordo com a polícia, eles já estavam com mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas.

Quem foi João Rebello
João Rebello era sobrinho do diretor de TV Jorge Fernando e atuou em cinco novelas da TV Globo: “Cambalacho” (1986), “Bebê a Bordo” (1989), “Deus nos Acuda” (1992), “Vamp” (1991) e “Zazá” (1997).

Em “Vamp”, o ex-ator interpretava Sig, um garoto com perfil intelectual e tiradas psicológicas sobre temas diversos. O personagem era um dos filhos de Carmen Maura, interpretada por Joana Fomm.Aos 45 anos, João Rebello trabalhava como DJ e usava o nome artístico “Vunje”. Ele também dirigia clipes musicais.

Em Trancoso, João era conhecido por ter uma personalidade tranquila e fazer festas beneficentes.

G1 Bahia

Operação Bote Certeiro: Polícia Civil prende três foragidos da justiça em Araripina

No início da manhã de hoje (19), Policiais Civis da 24ª DESEC, do DENARC e Policias Militares da ROCAM da 9ª CIPM, seguindo as determinações e orientações da Delegada Seccional Katyanna Alencar Muniz Leite, após receberem informações de Policiais Civis de Petrolina, e depois de diversas diligências de investigação realizadas nos últimos 15 dias, deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva em desfavor do foragido da justiça Eliomar Monteiro Mendes, de 29 anos, natural de Petrolina (PE).

O imputado que responde processo por crime de homicídio qualificado consumado, praticado em Petrolina, foi preso no Sítio do Retiro, zona rural de Araripina (PE). Eliomar teve sua prisão preventiva decretada pelo Magistrado, juiz de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina conforme o processo N° 1978-81.2014.8.17.1130/Mandado de prisão Preventiva N°1978-81.2014.8.17.1130.01.0001-17, que determina seu recolhimento no Presídio de Petrolina – PDEG.

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Apenas um dos dos 40 foragidos do Curado não foi recapturado

A Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco, em nota à imprensa, informou que, graças à presença imediata da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), já foram recapturados 39 dos 40 presos que conseguiram fugir do Complexo Penitenciário do Curado. A explosão aconteceu em parte de um muro da unidade, na tarde de sábado (23). Dois presos morreram, um está hospitalizado e apenas um está ainda foragido.

Dos 39 presos recapturados, 13 foram feridos sem risco de morte e se encontram recolhidos à enfermaria da unidade prisional. Continuam as buscas pelo preso foragido. O sistema prisional de Pernambuco registrou a segunda fuga em massa dentro de um período de quatro dias. O impacto da explosão na unidade do Curado danificou quatro casas situadas no entorno da unidade.

Uma delas foi invadida por um suposto fugitivo, que acabou morto com um tiro na nuca. Ao lado do corpo foi encontrado um facão. Um outro suspeito de ter fugido morreu no Hospital Otávio de Freitas. Na quarta-feira, 53 presos escaparam da Barreto Campelo, em Itamaracá, depois que um grupo atirou contra uma guarita e abriu um buraco no muro.

No momento da fuga, a guarita seis estava sem vigilância da Polícia Militar. “Das oito guaritas, somente quatro estavam ocupadas. Apenas sete agentes faziam a segurança do presídio junto a quase dois mil homens”, disse o presidente do Sindicato dos Agentes, João Carvalho. Segundo ele, o estado tem 1.553 agentes, quando seriam necessários pelo menos 4,5 mil.

A secretaria de Ressocialização decidiu manter a visita dos parentes dos presos neste domingo (24), no Curado. Os agentes anunciaram operação padrão por se posicionarem contra a manutenção da visita, o que pode atrasar a entrada dos familiares na unidade prisional. Ontem à noite, o buraco foi tapado provisoriamente com tábuas e somente hoje uma empresa fará o reparo definitivo. Três tentativas de fuga anteriores a esta já tinham sido evitadas no Frei Damião. A explosão aconteceu no dia de visita conjugal.

Medidas de segurança – Também neste domingo (24), no Palácio do Campo das Princesas, o governador Paulo Câmara determinou a adoção de todas as medidas necessárias para manter a segurança nas unidades prisionais do estado. O governador também reiterou a manutenção e um rigor ainda maior das medidas quem vêm sendo implementadas nos últimos meses para impedir a entrada de armas, drogas e celulares nas unidades prisionais, com vistorias periódicas. (Diário de Pernambuco)