Entregador é morto a tiros no bairro Cohab Massangano, em Petrolina

Um homem foi assassinado a tiros na noite do sábado (9), na Avenida Maria Rodrigues Coelho, no bairro Cohab Massangano, em Petrolina. Segundo moradores do local, a vítima trabalhava como entregador.

A vítima foi atingida pelos tiros enquanto estava trabalhando. Equipes das Polícia Civil, Militar e do Instituto de Medicina Legal (IML) estiveram no local. Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime. A Polícia Civil investiga o caso.

G1 Petrolina

‘Cadê o resto?’ cobravam os deputados por mais propinas, diz delator

Chage petrolão

O entregador de propinas Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, disse que era cobrado pelos deputados destinatários de valores ilícitos do esquema Lava Jato. “Cadê o resto?”, perguntavam os parlamentares ao receberem sacolas de dinheiro vivo, segundo o Termo de Colaboração número 5 de Ceará perante a Procuradoria-Geral da República.

Ele afirmou que em 2010 fez entregas de dinheiro vivo em um apartamento funcional na Quadra 311 Sul, em Brasília, onde se encontravam os deputados Mário Negromonte (PP/BA), João Pizzolatti (PP/SC), Pedro Corrêa (PP/PE) e outros dos quais disse não lembrar o nome.

“Não sabia exatamente quem morava nesse apartamento, sabendo apenas que, nas oportunidades em que compareceu ao local para entregar dinheiro, estavam presentes os deputados federais João Pizzolatti (PP/SC), Mário Negromonte (PP/BA), Pedro Corrêa (PP/PE), além de outros deputados dos quais o depoente não se recorda”, relatou Ceará em delação premiada. Numa dessas entregas estava no apartamento do deputado Nelson Meurer (PP/PR).

O delator fez 19 depoimentos entre os dias 29 de junho e 2 de julho de 2015. Tudo o que ele disse faz parte dos autos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, instância competente para investigar políticos com foro privilegiado, deputados e senadores.

Os políticos citados na delação de Carlos Alexandre de Souza, o Ceará, negam recebimento de propinas no esquema desmontado na Operação Lava Jato. (Fonte: Diário do Nordeste)