Com reforma, ensino médio terá mais horas de aula

O governo quer focar os esforços no ensino médio. (Foto: Ilustração)

Em uma cerimônia lotada no Palácio do Planalto, o governo apresentou a Medida Provisória (MP) que reforma o ensino médio no Brasil.

Entre as mudanças mais significativas, está a flexibilização de metade da carga horária para incluir “trilhas pedagógicas” diversificadas, como ensino técnico e profissionalizante, de acordo com as aptidões e preferências do estudante. No texto da proposta, que seguirá para o Congresso Nacional, mas já tem força de lei, foi instituída também uma política de fomento ao tempo integral nas escolas de ensino médio, com a transferência de R$ 2 mil por aluno ao ano.

A meta é atender 257 mil jovens em 2017 e a mesma quantidade no ano seguinte, com R$ 1,5 bilhão do Ministério da Educação até 2018, e aumentar progressivamente a jornada escolar de cinco para sete horas diárias na rede pública, o que caracteriza a educação integral, em todo o país. No entanto, não há prazo para que as redes de ensino cumpram a determinação.

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Reorganização do ensino médio é unânime entre educadores

São isentos da taxa os estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas e os participantes de baixa renda/Foto:arquivo

Uma das principais alterações pretendidas é a adoção de quatro áreas de conhecimento. (Foto: Arquivo)

Os números do ensino médio são desalentadores. Menos de 10% dos alunos do país se forma com o conhecimento adequado em matemática. A proporção de estudantes que abandona essa etapa é o triplo do registrado nas séries anteriores.

É praticamente consenso que um dos principais problemas da fase final da educação básica é a organização curricular. Hoje, são ao menos 13 matérias obrigatórias, com pouca conexão entre si. A aula de química não conversa com a de geografia.

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1340 vagas para jovens do nível médio são oferecidas pela marinha do Brasil

Marinha Brasil 1As inscrições para o Concurso Público de Admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros (CPAEAM/2016) estão abertas, até o dia 28 de março. São 1.340 vagas e o candidato deve ser brasileiro nato ou naturalizado do sexo masculino, possuir o Ensino Médio e ter 18 anos completos e menos de 22 anos de idade no dia 1º de janeiro do ano de 2017.

 Todas as informações necessárias relativas ao certame estão no edital publicado no site www.ingressonamarinha.mar.mil.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 20,00.

O candidato fará uma prova escrita de conhecimentos em Matemática, Português, Química e Física Os classificados nesta primeira fase participarão ainda de etapas, com caráter eliminatório, como inspeção de saúde e teste de aptidão física.

Ao serem aprovados em todas as fases do concurso, os candidatos realizarão a formação militar em uma das quatro Escolas de Aprendizes-Marinheiros, localizadas em Fortaleza (CE), Recife (PE), Vitória (ES) e Florianópolis (SC).

O curso de formação de Marinheiros tem a duração de 48 semanas, em regime de internato. Nesse período, os jovens recebem alimentação, alojamento, ajuda para aquisição de uniformes, assistência médico-odontológica e remuneração como grumete. Ao final do curso, serão promovidos a Marinheiros e receberão vencimentos iniciais de cerca de R$1.500,00.

O Marinheiro permanecerá três anos nesta graduação. No primeiro ano, será designado para servir (preferencialmente), a bordo de Navios da Marinha e também deverá escolher qual especialidade dentro de sua área irá cursar ao final do 3º ano.  Após esta fase será nomeado Cabo Especializado, recebendo diploma equivalente à formação técnica, reconhecida pelo MEC, com remuneração (soldo mais gratificações) de cerca de R$ 2.500,00.

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