Era para ser mais um dia comum no Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), complexo vinculado ao Governo da Bahia e administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).
Mas um gesto inesperado quebrou a rotina e emocionou a equipe: Givanildo Santos, paciente da unidade, materializou sua gratidão em uma rosa personalizada, entregue à equipe como símbolo do cuidado e da atenção recebidos.
Givanildo deu entrada na Emergência do HRJ no dia 14 de abril. Após avaliação médica, foi submetido a um procedimento e encaminhado à Clínica Cirúrgica. Inicialmente, foi conversado sobre a possibilidade de amputação de um dos dedos, o que gerou apreensão. Após os cuidados e nova avaliação com o médico vascular, a amputação foi descartada e o tratamento seguiu com curativos.
O paciente permaneceu internado por 16 dias, recebendo todo o suporte da equipe multiprofissional. Após a alta, retornou por meio do Ambulatório de Especialidades para a realização de um novo procedimento cirúrgico, permanecendo mais 10 dias internado. Atualmente, segue em acompanhamento ambulatorial, realizando curativos na unidade.
Durante o retorno, emocionado com a dedicação da equipe, decidiu homenagear os profissionais com um gesto simbólico. A rosa entregue representou seu reconhecimento e gratidão pelo acolhimento recebido em todos os momentos. “Quando o médico falou que havia a possibilidade de amputar meu dedo eu entrei em desespero, mas graças a Deus tudo ocorreu bem e graças a toda equipe por ter feito um bom trabalho e hoje meu dedo permanecer no lugar. Eu estou muito grato a todos, por isso que eu decidi presentear à equipe envolvida em meu tratamento”.
Enfermeira do HRJ, Tatiane Reis acompanhou a internação de Givanildo no complexo hospitalar. Ela relatou o sentimento em poder de desenvolver o seu trabalho e ser conhecida por ele. “No atendimento procuramos adotar sempre uma conduta humanizada para o bem-estar do paciente com empatia e ética profissional. A humanização na nossa área é muito importante e essencial pois cria um ambiente onde os pacientes se sentem mais valorizados e compreendidos ajudando a construir uma relação de confiança entre paciente e profissional”, explica.