
Secretária Mara Gonçalves afirma que cirurgias eletivas representam dificuldades para o município
Pela primeira vez, após assumir a pasta da Saúde em Petrolina, a secretária Mara Gonçalves foi à Câmara Municipal de Petrolina apresentar, na sessão desta quinta-feira (9), o relatório de gestão fiscal referente ao 3º quadrimestre de 2015 e 1º quadrimestre de 2016.
Na prestação de contas apresentada pela secretária os repasses federal, estadual e contrapartidas do município foram os seguintes no período:
Atenção Básica – Total de R$ 4. 657.860, sendo R$ 2.373.700 do Estado e R$ 2. 284.160 do Município.
Vigilância Sanitária – Total de R$ 429. 050.o0, sendo R$ 290.773,53 do Estado e R$ 138.276.00 do Município.
Atenção Especializada – Total de R$ 528.750.00, sendo R$ 323.828.95 do Estado e R$ 204.921.05 do Município.
Regulação – Total de R$ 2.026.ooo.00, sendo R$ 996.204.14 do Estado e R$ R$ 1.029.795,90 do Município.
Durante a explanação Mara afirmou que os recursos destinados ao município pelo Governo Federal são insuficientes para manter uma unidade de Atenção Básica. “Os recursos que a gente recebe para administrar cada unidade é de pouco mais de R$ 7 mil e a gente não consegue manter uma equipe com esse valor que custa de R$ 35 mil a R$ 40 mil. E esse valor que eles encaminham não dá nem para pagar um médico de 40h”, lamentou.
De acordo com a secretária as dificuldades enfrentadas pela pasta são muitas, principalmente, devido ao atraso de repasses dos governos Federal e Estadual, colocando em risco até mesmo serviços como o do SAMU, que se encontra atrasado desde outubro de 2015.
Outro problema elencado por Mara diz respeito a realização de cirurgias eletivas. “O Hospital Universitário é responsável pelas cirurgias eletivas e ortopédicas o que não conseguimos realizar, encaminhamos para o TFD”, disse.