O policial militar Murilo Ribeiro Araújo, de 35 anos, é o principal suspeito de assassinar o personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, de 36 anos, com tiros à queima-roupa, na noite de segunda-feira (21), na Vila Mocó, em Petrolina , Sertão de Pernambuco. O suspeito foi detido na terça-feira (22) e teve prisão preventiva decretada.
De acordo com a decisão do juiz Frederico Ataíde Barbosa Damato, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), há evidências de que o crime foi motivado por ciúmes. A investigação indica que Murilo já havia feito ameaças a Giovanny, que era personal trainer da ex-companheira do PM.
Giovanny, pai de três filhos e viúvo desde fevereiro deste ano, quando sua esposa faleceu após sofrer um choque elétrico, já vinha sendo ameaçado pela PM desde abril, segundo relatos de familiares à polícia.
O irmão da vítima afirmou que Giovanny chegou a cogitar adquirir uma arma para se proteger das ameaças. O pai do personal trainer confirmou as intimidações, revelando que o PM fez ameaças por mensagens e ligações, além de ter ido à academia onde Giovanny trabalhou para intimidá-lo.
Após o assassinato, o policial suspeito teria apagado sua conta no Instagram, o que, segundo o juiz, poderia prejudicar a coleta de provas.
O magistrado afirma que o crime foi praticado “de forma bárbara e fria”. “A execução do ofendido, com tiros à queima-roupa, inclusive na região da nuca, quando já estava prostrada no chão, demonstra elevado grau de periculosidade por parte do agente”.
O PM teve a arma apreendida na investigação. Na delegacia, o suspeito optou por permanecer em silêncio.
As informações são do Diário de PE