Visando incentivar os alunos da rede municipal a aprender matemática de forma divertida e demonstrando sua relação com outras disciplinas, a Escola Municipal Paulo Freire, localizada no bairro São Gonçalo, está desenvolvendo o projeto “Hackers da Caatinga”.
O projeto, idealizado pela professora Willmara Marques Monteiro, integrante do programa Ensina Brasil, envolve 26 alunos do 6º ao 9º ano e tem como objetivo despertar o senso de pertencimento dos jovens, promovendo o reconhecimento do bioma da Caatinga e incentivando-os a serem agentes de transformação.
O “Hackers da Caatinga” busca ensinar matemática e computação de maneira lúdica, desenvolvendo o pensamento computacional dos alunos e mostrando a interconexão entre diferentes disciplinas. Os estudantes estão aprendendo a criar jogos, tanto desplugados quanto digitais, com foco em elementos da fauna e flora da Caatinga.
Na primeira etapa do projeto, os participantes estão construindo protótipos em papel para um jogo de tabuleiro inspirado no game Pac-Man. Um dos jogos criados, chamado “Caatinga: Em busca da Vida”, tem o objetivo de salvar as onças-pardas da extinção e promover o conhecimento sobre os elementos da região.
Para desenvolver esses jogos, os alunos utilizam conhecimentos de história, geografia, matemática e computação, produzindo figuras representativas como carrancas, onça-parda, cabeça de cuia, nego d’água, mandacaru e o Rio São Francisco.
A professora Willmara Monteiro explica que o projeto nasceu de um sonho de mostrar o potencial criativo e inventivo dos alunos. “Nossos estudantes precisam se tornar mais que simples usuários da tecnologia. Quando aprendem utilizá-la de forma criativa podem trazer soluções para o mundo que vivem. O projeto surgiu com esse propósito e tem esse nome porque buscamos explorar todos os conhecimentos da região para entender suas potencialidades e assim criar soluções para os seus desafios. Através de oficinas lúdicas e interdisciplinares, os alunos estão desenvolvendo o pensamento computacional e matemático relacionando com outras disciplinas e aprenderão a resolver problemas de forma crítica, criativa e confiante. A metodologia do projeto também envolve a criação de jogos e robôs, utilizando ferramentas digitais e computadores. Essa abordagem promove a inclusão digital e permite que os alunos assumam um papel protagonista na sua aprendizagem”.
A abordagem do “Hackers da Caatinga” inclui oficinas lúdicas e interdisciplinares que desenvolvem o pensamento computacional e matemático dos alunos, relacionando esses conceitos com outras disciplinas. A metodologia envolve a criação de jogos e robôs utilizando ferramentas digitais e computadores, promovendo a inclusão digital e permitindo que os alunos assumam um papel protagonista na sua aprendizagem.
Em breve, os jogos desenvolvidos pelos alunos terão suas versões digitais, ampliando ainda mais o alcance e o impacto do projeto. A professora Willmara destacou a importância de os estudantes se tornarem solucionadores criativos de problemas: “Através de oficinas lúdicas e interdisciplinares, os alunos estão aprendendo a resolver problemas de forma crítica, criativa e confiante.”
O “Hackers da Caatinga” representa um passo significativo na educação interdisciplinar e inclusiva, preparando os alunos para serem criadores ativos no mundo digital e conscientes das riquezas e desafios de seu bioma local.