A Azul Linhas Aéreas anunciou recentemente a ampliação de sua malha aérea no Nordeste, com a oferta de 35 voos extras e mais de 4 mil assentos para o período das festas juninas.
As rotas incluem destinos como São Luís, Natal, João Pessoa e Recife, com partidas de cidades como Campinas, Belo Horizonte, Belém e Manaus . No entanto, Petrolina, um dos principais polos econômicos e turísticos do Sertão pernambucano, foi excluída dessa expansão.
A ausência de novos voos para Petrolina ocorre mesmo com a infraestrutura do Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho, que recebeu investimentos de R$ 56 milhões nos últimos três anos para modernização. Além disso, a cidade abriga um dos maiores festejos de São João do Brasil, movimentando mais de R$ 300 milhões na economia local durante o período.
Em março, a Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, publicou um vídeo em suas redes sociais anunciando que em 1 de abril a Azul retomaria com a segunda conexão diária entre Recife e Petrolina. Apesar do anúncio, não houve a implementação efetiva do voo, e as passagens aéreas continuam com preços elevados, impactando negativamente a cadeia produtiva local e o turismo na região.
O ex-prefeito de Petrolina e presidente da Fundação Nilo Coelho, Miguel Coelho, manifestou-se nas redes sociais cobrando ações do governo estadual para resolver a situação. Em vídeo publicado nesta sexta-feira (9), ele criticou a exclusão de Petrolina dos novos voos da Azul e ressaltou a importância da cidade para o desenvolvimento do Sertão.
A situação evidencia a necessidade de ações concretas para melhorar a conectividade aérea de Petrolina, fundamental para o fortalecimento da economia regional e o acesso da população a serviços essenciais.