A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta terça-feira (3), a operação Chamada Restrita, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em extorsão e lavagem de capitais.
De acordo com a corporação, o grupo agia ligando para as vítimas com chamadas restritas, ameaçando-as de morte e coagindo-as a realizar transferências via PIX para contas de laranjas, também investigados. A investigação, que teve início em fevereiro de 2022, já resultou em prisões e apreensões.
Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de prisão, cinco de busca e apreensão domiciliar e o bloqueio judicial de R$ 1 milhão em ativos financeiros. As ações ocorreram em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, e em São Paulo.
A operação contou com a participação de 40 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel) e pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB/LD), com apoio operacional do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE/PCPE).