João Campos (PSB), reeleito prefeito do Recife com 78% dos votos, tomou posse nesta quarta-feira (1º) em cerimônia na Câmara Municipal.
O prefeito inicia o segundo mandato com a promessa de dar continuidade aos projetos e obras iniciados em 2021, quando assumiu a prefeitura após renunciar ao cargo de deputado federal.
Com um orçamento de R$ 9 bilhões para 2025, João Campos destacou a confiança depositada pelos eleitores e reafirmou o compromisso de retribuí-la com trabalho.
Ele enfatizou que a educação continuará sendo prioridade, com metas de triplicar as vagas em creches, melhorar a alfabetização e elevar o Recife ao posto de capital com a melhor educação do Brasil.
Além disso, o prefeito anunciou investimentos em infraestrutura, incluindo obras viárias e melhorias nas áreas de morros, com destaque para o início da construção da Ponte do Cordeiro ainda no primeiro semestre. “Governarei não dentro de ar condicionado, mas nas ruas. Foi assim no primeiro mandato e assim que vai ser no segundo”, afirmou.
João Campos ressaltou a importância de manter uma relação harmônica com a Câmara Municipal, cuja bancada do PSB é a maior da história, com 15 vereadores. Ele também destacou a necessidade de respeito e diálogo com a oposição, reafirmando o compromisso com os princípios democráticos.
Para o novo mandato, João Campos realizou ajustes no secretariado, combinando técnicos e políticos para atender às demandas dos aliados. Entre os novos nomes, Raul Henry, presidente estadual do MDB, assumirá a Secretaria de Relações Institucionais. Já Marco Aurélio Filho, presidente municipal do PV, será secretário de Direitos Humanos e Juventude.
Outras mudanças incluem Andreza Romero (PSB) como Chefe do Gabinete de Proteção e Defesa dos Animais e Eriberto Filho (PSB) como secretário de Esportes. Victor Marques (PCdoB), vice-prefeito, acumulará a Secretaria de Infraestrutura, aumentando sua projeção política.
Com foco em diálogo e continuidade administrativa, o prefeito sinaliza a intenção de consolidar a gestão e manter o Recife em desenvolvimento durante os próximos quatro anos.
