
(Foto: Ascom)
Na segunda-feira (19) o Blog publicou o relato de um paciente de ortopedia do Hospital Universitário de Petrolina (HU Univasf). Ele estava internado desde sexta-feira na unidade, aguardando atendimento médico e criticou a demora.
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Em resposta, o HU informou que “em relação aos atendimentos em ortopedia e traumatologia, é importante destacar que, apenas de janeiro a julho deste ano, 1.607 cirurgias ortopédicas foram realizadas no HU-Univasf, representando mais de 56% do volume total de cirurgias do hospital. Diversos fatores estão associados ao desenvolvimento da programação cirúrgica, desde a aptidão clínica do paciente até a necessidade de reserva de vaga na UTI para determinados casos”.
No que diz respeito a demora por conta da superlotação, a unidade informou que “as equipes esforçam-se ao máximo para garantir a assistência devida aos pacientes”.
Confira a íntegra da nota:
“O Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf/Ebserh), enquanto unidade de referência em média e alta complexidades para urgências e emergências em politraumatismo, neurologia, neurocirurgia e ortopedia, ressalta a elevada demanda por atendimentos diante de uma Rede Interestadual de Saúde que abrange 53 municípios entre os estados de Pernambuco e Bahia.
Enquanto hospital universitário federal que tem a missão de atuar como parte integrante do SUS, o HU-Univasf tem realizado, nos últimos anos, um número muito maior de atendimentos médicos do que tem sido contratualizado junto à Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina-PE, incluindo casos que não se enquadram no perfil assistencial estabelecido, sobrecarregando todas as equipes envolvidas no atendimento à população.
Especificamente em relação aos atendimentos em ortopedia e traumatologia, é importante destacar que, apenas de janeiro a julho deste ano, 1.607 cirurgias ortopédicas foram realizadas no HU-Univasf, representando mais de 56% do volume total de cirurgias do hospital. Diversos fatores estão associados ao desenvolvimento da programação cirúrgica, desde a aptidão clínica do paciente até a necessidade de reserva de vaga na UTI para determinados casos.
O estado de superlotação é constantemente comunicado junto às autoridades competentes e as equipes esforçam-se ao máximo para garantir a assistência devida aos pacientes.
O HU-Univasf preza por garantir serviços de qualidade, e, para tanto, a sua capacidade e perfil assistencial devem ser considerados, uma vez que a instituição é campo de prática para a formação de profissionais de saúde que compõem a Rede de Atenção à Saúde do SUS. O propósito do HU é ensinar para transformar o cuidar, não sendo responsável pelo atendimento e nem por gerar oferta de toda a necessidade de atenção à saúde da região. Assim, contamos com o apoio da população e autoridades responsáveis para a garantia deste propósito”.