Defesa de réu confesso no caso Beatriz entra com novo recurso para evitar júri popular

A defesa de Marcelo da Silva, réu confesso pelo assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, ocorrido em Petrolina (PE), protocolou mais um recurso com o objetivo de impedir que ele seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri.

O novo recurso, um agravo regimental, será analisado inicialmente pelo Ministério Público Federal (MPF), responsável por emitir um parecer sobre o pedido.

Em seguida, o relator do caso, ministro Carlos Cini Marchionatti — desembargador convocado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) —, apresentará seu voto. Os demais ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também votarão. Ainda não há previsão para a data do julgamento.

No fim de abril, o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, negou um recurso anterior apresentado pela defesa. Segundo o magistrado, os advogados de Marcelo não apresentaram fundamentação adequada para contestar a decisão da Justiça de Pernambuco, que determinou o júri popular.

Marcelo da Silva está preso preventivamente e responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com as agravantes de motivo torpe, uso de meio cruel e dissimulação, circunstâncias que dificultaram a defesa da vítima.

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