Em celebração ao Dia Nacional da Caatinga, o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) participou da Feira de Exposições “Caatinga Viva”, realizada na tarde do último sábado (26), no Parque Municipal Josepha Coelho, em Petrolina (PE).

O evento foi promovido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), através da Liga Acadêmica de Ilustração Científica (LAIC), do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex/Univasf), do BACC, da Prefeitura de Petrolina, do Sesc Petrolina, do próprio Cemafauna e da Ecodesenho.

A ação teve como objetivo fortalecer o conhecimento, a valorização e a proteção do bioma Caatinga junto à comunidade. Durante a programação, os visitantes puderam conhecer de perto os projetos e ações desenvolvidos pelo Cemafauna voltados à pesquisa, conservação e manejo da fauna silvestre da Caatinga.

O estande do Cemafauna apresentou materiais informativos além de uma parte do acervo de animais taxidermizados do Museu de Fauna da Caatinga, permitindo ao público uma experiência educativa e de sensibilização ambiental.

A feira contou ainda com exposição de ilustrações científicas da LAIC, estande do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA), oficina de ilustrações, doação de mudas realizadas pelo Viveiro Municipal da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) e feira de artesanato, promovendo uma verdadeira celebração da biodiversidade e da cultura local.

O nutricionista Vitor Rafael Barbosa esteve presente no evento e destacou a importância de iniciativas como esta para aproximar a sociedade das causas ambientais. “É muito importante, especialmente para a universidade. A universidade atua em três grandes eixos: pesquisa, ensino e extensão. E a extensão é justamente isso: levar as atividades que acontecem dentro da universidade para fora, para conscientizar, educar, estimular e preservar — principalmente no lugar onde a gente vive. Onde o sertanejo vive: na Caatinga.Muita gente que nasceu e mora aqui ainda não tem conhecimento suficiente sobre o bioma.” 

Ele ainda pontua: por isso, é tão importante o trabalho de pesquisadores, bolsistas, professores e estudantes, que saem da universidade para levar esse conhecimento à comunidade. Hoje, por exemplo, eu tenho conhecimento sobre espécies da Caatinga e sobre os trabalhos que são desenvolvidos para mitigar impactos e recuperar áreas degradadas. Acho isso excelente! É uma verdadeira educação ambiental, que conscientiza e leva informação de qualidade para a população”, concluiu o nutricionista.