
Polícia Militar está no Colégio Modelo desde cedo, Civil já identificou responsáveis por ameaças (Foto: Reprodução/WhatsApp)
Mensagens trocadas no WhatsApp durante o final de semana assustaram estudantes da Escola Humberto Soares, em Petrolina e do Colégio Modelo, em Juazeiro (BA). A conversa em um grupo trazia ameaças aos alunos das duas instituições, mencionando que nas unidades haveria um ataque semelhante ao de Suzano (SP) que deixou 10 mortos.
Hoje (18) a Polícia Militar de Juazeiro enviou equipes fardadas e a paisana para garantir a segurança dos estudantes. Segundo o Major Roberto, os policiais também trabalham fazendo levantamento de informações para investigar o que ele classifica como boato.
De acordo com a PM, não há até o momento “nenhuma informação concreta acerca desse suposto atentado”. Em contato com a nossa produção via telefone, funcionários do Colégio Modelo confirmaram que as aulas dessa manhã seguem normalmente com a presença da polícia nos arredores da unidade. “A Polícia Militar trabalha com a intenção de restituir a tranquilidade pública”, disse o Major ao Blog Waldiney Passos.
Polícia Civil identificou responsáveis
Também por telefone a delegada da 17ª Coorpin, Lígia Nunes de Sá informou ao Blog que os responsáveis pelas ameaças já foram identificados, mas até o momento não foram localizados para prestar depoimentos. “Nós estamos monitorando a situação, já ouvimos vítimas [alunos], fomos à escola e trabalhamos para [que] quem fez a ameaça seja punido”, destacou a delegada.
Um dos responsáveis por disseminar as mensagens de “terror”, como as polícias classificaram o suposto ataque, seria um ex-aluno do Colégio Modelo que é maior de idade. Contudo, seu nome não foi revelado para não atrapalhar as investigações.

Policiais na Escola Humberto Soares
Em Petrolina nossa produção tenta desde cedo contato com a direção da escola estadual, sem sucesso. Contudo, fontes próximas ao Blog relataram que uma equipe do 2º Batalhão Integrado Especializado (BIEsp) chegou a unidade por volta de 9h para monitorar a situação.
Pais estão na escola
A guarnição da PM continua no local e muitos pais esperam a saída dos filhos para levá-los de volta para casa. O Blog apurou ainda que equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) estavam na Escola Osa Santana, garantindo a segurança dos alunos, já que a instituição também poderia ser alvo do suposto ataque.
Governo de Pernambuco
Nossa produção procurou a Polícia Militar e o Governo de Pernambuco em busca de informações a respeito da investigação do crime, mas até o momento não tivemos retorno.