A Justiça de Pernambuco determinou a soltura da mãe e do padrasto suspeitos de amarrar uma menina de apenas 4 anos no quintal de casa, em Goiana, na Mata Norte do estado. O casal, preso em flagrante, passou por audiência de custódia na terça-feira (25).

O juiz Rildo Vieira da Silva, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), entendeu que o padrasto não estava em situação de flagrante e, por isso, relaxou sua prisão.

No caso da mãe, o magistrado homologou o flagrante, mas concedeu liberdade provisória, impondo medidas cautelares, como a proibição de mudar de endereço, de deixar a comarca por mais de 30 dias e de se aproximar da criança a menos de 200 metros.

Segundo o relato de policiais militares que atenderam a ocorrência, a criança foi encontrada “em estado de choque”, em um quintal com muito lixo e presença de ratos. A mãe admitiu que amarrou a filha por cerca de 30 minutos como forma de punição e também confessou ter usado um cabo de vassoura para bater nela.

O casal negou qualquer abuso sexual contra a menina. O caso segue sob investigação para determinar se houve maus-tratos sistemáticos e quais medidas serão adotadas para proteger a criança.