Psicólogo é preso em Arcoverde suspeito de praticar crimes sexuais contra pacientes

Um psicólogo de 28 anos foi preso em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, sob suspeita de praticar crimes sexuais contra pacientes enquanto prestava atendimento na Secretaria Municipal de Saúde de Buíque.

A prisão ocorreu após o cumprimento de um mandado expedido pela Vara da Comarca de Arcoverde, e foi realizada pela Delegacia da Mulher da cidade.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, o psicólogo foi encontrado em uma residência na rua Francisco Leonardo Filho, no centro de Arcoverde. A corporação afirmou que, após os procedimentos legais, ele ficou à disposição da Justiça. No entanto, a Polícia Civil não revelou detalhes sobre o teor dos crimes ou quantas denúncias foram feitas.

A Prefeitura de Buíque se manifestou por meio de uma nota pública, repudiando veementemente os crimes e informando que o servidor foi exonerado imediatamente após o recebimento das acusações.

A gestão municipal também ressaltou o compromisso da Secretaria de Saúde em prestar serviços de qualidade e humanizados à população, destacando que o psicólogo não realizava atendimentos individualizados no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), mas atuava no setor administrativo e acompanhava atividades coletivas da unidade.

O Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco (CRP-02) também se posicionou publicamente, repudiando a prática de violência sexual associada ao exercício da profissão. Em seu comunicado, o CRP-02 expressou solidariedade às vítimas e encorajou a denúncia de qualquer forma de violência aos órgãos competentes. A instituição afirmou que está adotando medidas administrativas e éticas para combater práticas que desrespeitam a Psicologia como ciência e profissão, destacando que a atuação de profissionais que utilizam a profissão para mascarar atos violentos deve ser combatida de forma rigorosa.

A prisão do psicólogo em Arcoverde chamou atenção para a gravidade das acusações e a importância de mecanismos de denúncia e fiscalização para a proteção dos direitos dos pacientes, especialmente no contexto da saúde mental. O caso segue sendo investigado pelas autoridades competentes.

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