
(Foto: Ilustração)
A Polícia Civil de Pernambuco está investigando uma denúncia de possível abuso sexual contra uma criança de 2 anos em uma creche municipal no bairro Cordeiro, Zona Oeste do Recife. A queixa foi registrada na 1ª Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, na área central da cidade.
O caso foi reportado pela mãe da menina, que afirmou que a filha foi “bolinada” na creche. Segundo a mãe, a criança se queixou de dores nas partes íntimas na quinta-feira (6) e novamente na sexta-feira (7), quando relatou que um homem teria mexido com ela. A mãe notou uma área avermelhada nas partes íntimas da filha e decidiu procurar a polícia.
A Polícia Civil informou que iniciou as investigações imediatamente após o registro da denúncia e que seguem até o esclarecimento completo do ocorrido. A Prefeitura do Recife, em nota divulgada nesta quarta-feira (12), declarou repúdio a qualquer tipo de assédio ou violência nas unidades de ensino da rede municipal. A gestão municipal está acompanhando as investigações de perto e conversou com a equipe de gestão da creche.
A administração pública também informou que a mãe da criança recusou, por duas vezes, fazer o exame de corpo de delito, apesar de a unidade de ensino ter disponibilizado transporte para isso. A Comissão de Monitoramento e Avaliação de Parcerias na Educação Infantil da Secretaria de Educação do Recife visitará a instituição para dialogar com a equipe e mães sobre a situação.
Em maio, outro caso de abuso sexual em creche foi denunciado no Recife. A mãe de uma menina de 3 anos afirmou que a filha foi vítima de violência sexual por um professor em uma creche no Morro da Conceição, Zona Norte da cidade. A criança reclamou de dor nas partes íntimas e revelou à mãe que “foi o tio que mexeu no ‘piupiu’ muitas vezes”.
A mãe procurou a diretoria da creche e foi informada que apenas as professoras eram responsáveis por dar banho nas crianças. O caso foi denunciado à Polícia Civil, que investiga a denúncia como “estupro de vulnerável”.
A criança passou por exame sexológico no Instituto de Medicina Legal (IML), com o laudo pericial previsto para conclusão em até 30 dias. Os dois casos ressaltam a importância de uma investigação rigorosa e transparente para garantir a segurança e bem-estar das crianças nas unidades de ensino. As autoridades continuam trabalhando para esclarecer os fatos e tomar as medidas necessárias para proteger os menores.
As informações são do Diário de Pernambuco