Sem salário há três meses, funcionários do Hospital Pro Matre farão protesto nesta quinta-feira em Juazeiro

(Foto: Internet)

Desde outubro de 2019, funcionários do Hospital Pro Matre estão sem receber salário. O Hospital que é referência em Cardiologia em Juazeiro (BA), atende pela rede particular, e também pelo SUS. De acordo com os funcionários, o município não fez o repasse da verba para a unidade, e por isso, eles estão há três meses sem pagamento.

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Com o intuito de resolver a situação e terem o pagamento regularizado,  os funcionários farão um protesto nesta quinta-feira (30), às 14h30, nas imediações do Paço Municipal, para cobrar da prefeitura de Juazeiro o repasse da verba destinada ao Hospital Pro Matre. Durante o protesto, é provável que o atendimento na unidade seja suspenso.

Além dos salários, os funcionários denunciam as condições de trabalho e serviço, afetados pelo atraso do repasse. “Está faltando tudo: material para higienização, produtos para alimentação, materiais hospitalares”, disse uma funcionária que preferiu não se identificar.

O Blog Waldiney Passos procurou a prefeitura de Juazeiro, para saber o posicionamento da gestão municipal sobre o atraso do pagamento dos funcionários do Hospital Pro Matre, além de quando será feito o repasse da verba. Até o momento o poder executivo não se pronunciou sobre o assunto.

Insatisfação

O protesto dos funcionários do Hospital Pro Matre acontecerá na quinta-feira, faltando sete dias para o carnaval de Juazeiro, e populares questionam a grandeza da festa, comparada à real situação da saúde pública no município.

A UPA é alvo de reclamações constantemente, como mostrou o Blog Waldiney Passos em matéria publicada nesta terça-feira (28), sobre a reclamação de uma pai que teve que aguardar o atendimento da filha de oito anos na área externa da Unidade, além da demora no atendimento.

Enquanto parte da população pede atrações nacionais de peso, outros juazeirenses, através das redes sociais clamam por melhorias na saúde, e sugerem ao Prefeito Paulo Bomfim que as questões básicas sejam tratadas como prioridade.

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